Capítulo 3

-tenho que ir pro quarto.
-quer ajuda?
-imagina Luan! pode fazer suas coisas. Não precisa se...
Não consegui terminar a frase, o Luan havia me pegado em seu colo, chamando a atenção do hospital inteiro.
-Luan eu disse que não precisava! – havíamos chegado ao quarto.
-fiz questão! Já que vou ter que ir! – disse se aproximando – e meu beijo?
Me aproximei para beijar seu rosto, mais ele virou e acabou sendo um selinho.
-por que fez isso? –falei o repreendendo.
-que foi muié? Por acaso tem namorado? – perguntou temendo a resposta.
-não! Simplesmente não quero ser mais uma na lista das suas ficantes!
Ele me olhou surpreso.
-quem te disse isso? não tenho uma lista!
-ninguém me disse! Os Jornais, revistas, internet mostram. – ele abaixou a cabeça.
-mais é porque não senti nada especial por nenhuma!
-ata! E por mim sente? – disse ironicamente.
-sinto!
-você não tava indo? – disse mudando de assunto.
-aprendeu rapidinho a mudar de assunto né? rsrs – disse ele saindo – antes me diz seu nome?
-é Amanda!
-nome lindo deus do céu! rsrs
-tchau Luan!
-te ligo!
-espero...sentada!
-vou ligar!


Ele saiu. Foi até a recepção acertar tudo e mais: pagou todo meu tratamento sem eu saber, pedindo sigilo total.
Durante aqueles dias fiquei totalmente desconectada das minhas redes sociais. Então pedi pra Tati arranjar um not pra mim me destrair um pouco.
Em algumas horas ela o trouxe.
-aqui ó!
-obrigada amiga!


Entrei primeiramente no meu twitter e me assustei com tantas replies que havia recebido. Eram de fãs do Luan falando que se algo tivesse acontecido com ele eu não teria paz, algumas desejando melhoras. Mais fiquei pensando em como haviam descoberto o meu twitter. Passei o resto do dia nas minhas redes sociais.
Dias se passaram, eu havia recebido alta, já tinha voltado pra casa, retomado minha +
rotina. Voltado ao trabalho; trabalhava em uma empresa, na área administrativa.
-amiga! Ainda não acredito que você bateu justo no ônibus do gato do Luan Santana amiga! – disse a Mel; a gente tava no meu quarto.
-é, nem eu! rs
Mais dias se passaram e eu havia perdido as esperanças de que o Luan me ligaria. Tava no meu horário de almoço do meu trabalho almoçando e conversando com a Maah:
-então amiga, o Luan não ligou?
-não, mais eu sabia que ele não passava de um conquistador barato. Você não viu as fotos da Cacau no show dele? Deve ter rolado alguma coisa! – falei emburrada.
De repente meu celular toca:


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